![](https://marcionato.com.br/wp-content/uploads/2019/05/podcast-1.jpg)
Podcast – Histórias do Detetive Olho Vivo -1959
![](https://marcionato.com.br/wp-content/uploads/2019/05/podcast-1.jpg)
O Caso da Loira do Olho Roxo – Podcast
Olá! Sou o detive Olho Vivo…
Essa história, que eu vou contar, aconteceu em 14 de abril de 1959, era quarta-feira, e por volta das 22h:45min, a senhorita “Mary In The Mornig”, chegou ao meu escritório muito apreensiva – mal sabia ela que, 13 anos depois, algum compositor esperto faria uma música com o nome dela, e a música seria um grande sucesso da década de 70.
Aquela mulher estava muito assustada e trazia consigo um olho bastante roxo…
Logo pensei com os meus bigodes, alguém deve ter sentado a raquete nela. Então, perguntei: “Em que posso lhe ajudar senhorita?”
![](https://marcionato.top/wp-content/uploads/2019/05/gf-1-1024x494.jpg)
Ela era uma moça loira dos olhos verdes, usava jaqueta preta saia rosa de bolinhas amarelas. Havia chegado em escritório num Cadillac modelo 1957, Rabo de Peixe, cor vermelha, o carro era lindo de viver. Comparado ao meu, era uma espaçonave.
O Carro do Detetive comparado com o da Loira
![](https://marcionato.top/wp-content/uploads/2019/05/fr-1024x767.jpg)
O quê? O meu carro? Ah, o meu carro era um caranguejo preto, se eu ousasse passar de 60 km, eu tinha que voltar e recolher os pedaços que se soltavam pela estrada.
Então, aquela senhorita com uma voz como de anjo, disse-me: “Detive Olho Vivo, eu não sei o que acontece, pois, toda vez que tomo chá com o meu namorado, fico com um dos olhos machucado”.
Respondi: “Senhorita seu namorado é troglodita filha. Como ele pode fazer isso com você? Vou mandar prendê-lo agora!”.
Ela no entanto, “não!!! Detetive, ele até me consola quando isso acontece…”. Então, pensei com meus botões… “Mulher de malandro! Apanha e, ainda, defende o canalha.”
“Mary In The Mornig”, tremia de cima abaixo. Ofereci a ela uma xícara de café, para poder acalmá-la.
![Histórias do Detetive Olho Vivo - O Caso da Loira do Roxo -1959](https://marcionato.top/wp-content/uploads/2019/05/loira-769x1024.jpg)
Servi-a, e dei uma colher para que ela adoçasse da maneira que mais gostasse. Percebi, que ela estava temerosa.
Então disse-lhe, “não se preocupe querida, seu namorado agressor não está aqui para machucá-la”.
Ela mexeu o café e quando foi tomar, eu a interrompi: “Senhorita, pare! Precisa tirar a colher de dentro do copo!”.
Ela olhou para mim e agradeceu: “Obrigada detetive! o tonto do meu namorado, sempre esquece de me avisar. É por isso que vivo com olho roxo”.
Assim, resolvi o caso da loira de olho roxo, até a próxima pessoal….
Como surgiram algumas das histórias e o Personagem?
Todas às terças, em nosso blog haverá um Episódio novo sobre as aventuras do Detetive Olho Vivo para você curtir.
O personagem é uma homenagem a animação de Hanna/Barbera, as crônicas, os contos, as histórias surgiram na época dos tempos de faculdades, que foi um meio encontrado de falar sobre situações e casos verdadeiros, sem citar de fato o ocorrido e os verdadeiros personagens envolvidos.
Algumas histórias mesclam a realidade com a ficção, e para isso que serve esse fabuloso gênero jornalístico chamado “Crônica”.
Anos mais tarde, as histórias ganharam animação audiofônicas, produção, trilhas, e vozes – ou seja, todas as vozes dadas, foram personificadas pelo jornalista, radialista e dublador, Márcio Nato).
Então, o programete, passou a ser um quadro semanal no Manhã da Globo, programa de rádio, que era apresentado e produzido pelo jornalista, na Rádio Globo.
Novos Personagens e outras histórias…
Ao longo do tempo em que ficou em frente a programação global, Nato criou também outros personagens tais como: Giselda a Fofoqueira, Giselda era uma fuxiqueira que contava os babados das celebridades e trazia a tona todos os buchichos do mundo dos famosos.
Além da Fofoqueira, Nato também trabalhou no seu personagem preferido: Manoelzinho.
Manoelzinho era um menininho de oito anos, que arrumava confusão com todos em sua volta. Sempre de forma respeitosa, mas cheio de peripécias, o garotinho tirava a paz do envolvidos na trama.
Manoelzinho foi criado em homenagem ao pai do jornalista, falecido em 2005, quando perguntado porque criou um personagem infantil em memoria do pai, Márcio Respondeu:__ Eu imaginei como era o meu pai na sua época de criança.
Deixe seu comentário