Ellen White era Racista?

Seria a autora Ellen White uma pessoa racista? Há indícios de racismo em seus escritos?

Ellen White era Racista? – Seria a autora de inúmeros livros, Ellen White uma pessoa racista? Teria a autora em suas obras algum conteúdo de incentivo ao racista? Para nos ajudar a entender o porquê a autora tem sofrido essa acusação, os estudantes de teologia Marcos Vinicius e Joel de Santana, esclarecem o motivo de tanta polêmica. Acompanhe o podcast e tire suas conclusões.

Ellen White viveu entre o meado do século 19 e início do século 20, a autora nasceu no dia 26 de novembro de 1827, junto com a autora, nasceu também a irmã Elizabet.

Sim a senhora White, como é conhecida entre os membros da igreja, tinha uma irmã gêmea, as  meninas nasceram numa pequena fazenda, chamada fazenda da colina (hoje, conhecida como “Fort Hill Farm”), essa fazenda ficava ficava perto da vila de Gorham, Maine, cerca de dezenove quilômetros a leste de Portland. Maine, no nordeste dos Estados Unidos.

Aos nove anos de idade, numa tarde ao voltar da escola para casa, White foi ferida por uma pedra que uma colega de classe lhe atirou, Esse acidente quase lhe custou a vida.

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inconsciente durante três semanas, a criança ficou praticamente irreconhecível, tanto que segundo um dos especialistas no assunto o pastor Renato Stencel, afirma que o pai da menina ao retornar de viagem de trabalho não a reconheceu.

Esse incidente tornou-a incapaz de continuar os trabalhos escolares, algumas pessoas acreditavam, que ela não iria viver por muito tempo.

Mas ela viveu e viveu muito e vive ainda por meio dos seus livros, tanto que por causa de alguns de seus escritos, hoje, muitos acusam de racismo.

No ano de 1840, com 12 anos, se tornou metodista, batizou-se nas águas revoltas do Oceano Atlântico, que banhava as praias de Portland, e nesse mesmo dia foi recebida como membro da igreja metodista.

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Ainda nesse mesmo período, junto da família, ouviu sobre a mensagem milerita e passou a frequentar as reuniões promovidas por Guilherme Miller, no qual o assunto era referente a volta de Jesus.

Casou-se com Thiago White em agosto de 1846, Ellen – segundo os Adventista – teria sonhos e visões e por meio dessas visões, mais de duas mil, segundo informações disponíveis no portal CentroWhite.org.br

Dessas visões e sonhos originaram-se mais de mais 500 artigos, manuscritos e mais de 100 obras literárias, mais de 100 livros que já foram traduzidos para mais de 150 idiomas.

Em meio há tantos escritos é de que vem a acusação sobre a autora ter comportamento racista, ao mencionar em uma de suas obras que não seria conveniente que houvesse casamento entre um homem branco e uma mulher preta e vice-versa.

A citação que tem causado alguns desses ataques está em Mensagens escolhidas v.2 pgs 343 e 344

“Mas há uma objeção ao casamento da raça branca com a preta. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer a sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitaria a uma vida de humilhação. Os filhos desses* casamentos mistos [344] têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida. Por esta razão, caso não houvesse outras, não deveria haver casamentos entre as raças branca e de cor.”

Mensagens escolhidas v.2 pgs 343 e 344

Recebo hoje no GazetaCAst, no Conversas e Prosas no Podcast do Márcio – os estudantes de teologia Marcos Vinicius, Carlos Alberto e Joel de Santana, para ajudar a entender essa questão polêmica.

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