Adoração Bíblica
Resenha do livro Adoração Bíblica, escrito por Russell P. Sheed, é uma obra fundamental para todos que desejam compreender a verdadeira essência da adoração. Russell P. Sheed, além de ser pastor e conferencista renomado, fundador das Edições Vida Nova e um respeitado professor de Novo Testamento. Com décadas de experiência, ele tem se dedicado a enriquecer a literatura teológica brasileira, publicando diversos livros que ajudam a guiar a fé e a prática cristã.
Nesta obra, Sheed explora o sentido da adoração em seu contexto litúrgico, explora o tipo de culto que realmente agrada a Deus. Além disso, ele não apresenta só conceitos teológicos, mas também trabalha com orientações práticas para uma adoração autêntica e genuína. O autor tem a capacidade de nos levar a uma reflexão profunda sobre a adoração verdadeira, baseada em exemplos bíblicos, principalmente do Velho Testamento que podem ser aplicáveis à realidade contemporânea.
Adoração Bíblica
Enfatiza que a verdadeira adoração vai além de rituais externos, abordando a necessidade de uma adoração que brota do coração e que é realizada em espírito e verdade. Destaca como é fundamental que os adoradores estejam atentos à voz de Deus, conforme ensinado nas Escrituras, e que a preparação adequada para o culto é essencial para uma experiência de adoração significativa.
Com uma abordagem prática e profunda, Adoração Bíblica guia-nos na busca de uma conexão mais íntima e genuína com Deus por meio da adoração, proporcionando uma leitura que impacta e pode transformar a nossa vida espiritual.
Sheed, aborda a adoração com uma profundidade que vai além dos rituais e práticas externas, insistindo na necessidade de uma adoração genuína e íntima que agrada a Deus.
Ele baseia sua análise em ensinamentos bíblicos fundamentais, destacando que a verdadeira adoração deve ser realizada “em espírito e em verdade”, como afirmou Jesus no evangelho de João (João 4:24). Este princípio é central para Sheed, pois reflete uma adoração que não é superficial ou apenas ritualística, mas que vem do coração e é movida pelo Espírito Santo.
Além disso, argumenta sobre a importância de estarmos atentos e sensíveis à voz de Deus durante o culto. Ele faz referência ao livro de Apocalipse, onde é repetidamente dito: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 2:7).
Este chamado para ouvir sugere que a verdadeira adoração não é apenas uma oferta de louvor a Deus, mas também um momento de comunhão e escuta ativa, onde os adoradores esperam e respondem à direção divina.
A preparação para o culto é outro aspecto crucial que Sheed aborda. Ele afirma que o culto não deve ser algo casual ou feito de maneira despreparada. Baseando-se nos Salmos e em Isaías, ele destaca que a preparação deve envolver oração e a busca pela presença de Deus.
Por exemplo, o Salmo 34:4 diz: “Busquei ao Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.” Este versículo ilustra a importância de buscar ativamente a Deus como um ato preparatório para a adoração. Em Isaías 55:6, também somos instruídos a buscar ao Senhor “enquanto se pode achar; invocai-o enquanto está perto”.
Segundo ele, como em qualquer profissão que exige preparo e dedicação, a adoração a Deus também requer um esforço consciente e deliberado. Através da oração e da busca pela presença do Espírito Santo, os adoradores se colocam em um estado de prontidão espiritual, permitindo que a verdadeira adoração aconteça. A fé é um componente indispensável neste processo, pois, como afirma Hebreus 11:6, “sem fé é impossível agradar a Deus”.
O autor, trabalha de uma maneira prática e enfática quanto ao conceito apresentado, destacando a importância de se preparar para estar na presença de Deus e assim, consequentemente, prestar-lhe um verdadeiro ato de louvor e adoração.
Desafia-nos a irmos além das práticas superficiais e rotineiras, incentivando-nos a refletirem sobre a autenticidade de sua adoração. Concordo quando remete críticas as tendências comum e corriqueira das quais nos dispomos a participar dos ritos religiosos sem um envolvimento genuíno do coração e do espírito. “A verdadeira adoração deve ser uma expressão sincera da fé e da devoção a Deus, algo que só pode ser alcançado através de uma preparação espiritual dedicada”.
A obra provoca uma reflexão profunda sobre a autenticidade da adoração. Alerta-nos que dos perigos em participarmos dos ritos sem verdadeira conexão espiritual. Desperta a atenção dos líderes e membros da igreja para buscarem uma adoração sincera, centrada na Palavra de Deus e na comunhão com Ele.
Logo, a leitura nos faz refletir que: Não se deve se aproximar ou prestar culto, louvor a Deus de qualquer jeito, senão corremos o risco de sermos enquadrados naquele grupo famoso que Jesus destacou: “Esse povo honra-me com seus lábio, mas seus corações estão longe de mim”.
Então, entendo que falar, escrever sobre Jesus acaba sendo redundante. Pois, para Ele, importar mais o agir do que falar. “O pai está a procura de verdadeiro adores, que o adore em Espírito e em Verdade”. São essas as lições que trago para dentro de mim.
Até ontem à noite falava com uma amiga, “Se um dia eu assumir um distrito, lembre-se de não me deixar ser um pastor babaca, que esquece a verdadeira essência pela qual estou ali. Ajudar as pessoas em todas e contribuir para que sejam verdadeiras adoradoras e não sepulcros caiados”.
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