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Podcast – Histórias do Detetive Olho Vivo -1959

O Caso da Loira do Olho Roxo – Podcast

Olá! Sou o detive Olho Vivo…

Essa história, que eu vou contar, aconteceu em 14 de abril de 1959, era quarta-feira, e por volta das 22h:45min, a senhorita Mary In The Mornig”, chegou ao meu escritório muito apreensiva – mal sabia ela que, 13 anos depois, algum compositor esperto faria uma música com o nome dela, e a música seria um grande sucesso da década de 70.

Aquela mulher estava muito assustada e trazia consigo um olho bastante roxo…

Logo pensei com os meus bigodes, alguém deve ter sentado a raquete nela. Então, perguntei: “Em que posso lhe ajudar senhorita?”

“O carro da loira….”

Ela era uma moça loira dos olhos verdes, usava jaqueta preta saia rosa de bolinhas amarelas. Havia chegado em escritório num Cadillac modelo 1957, Rabo de Peixe, cor vermelha, o carro era lindo de viver. Comparado ao meu, era uma espaçonave.

O Carro do Detetive comparado com o da Loira

“O caranguejo do Detetive…”

O quê? O meu carro? Ah, o meu carro era um caranguejo preto, se eu ousasse passar de 60 km, eu tinha que voltar e recolher os pedaços que se soltavam pela estrada.

Então, aquela senhorita com uma voz como de anjo, disse-me: “Detive Olho Vivo, eu não sei o que acontece, pois, toda vez que tomo chá com o meu namorado, fico com um dos olhos machucado”.

Respondi: “Senhorita seu namorado é troglodita filha. Como ele pode fazer isso com você? Vou mandar prendê-lo agora!”.

Ela no entanto, “não!!! Detetive, ele até me consola quando isso acontece…”. Então, pensei com meus botões… “Mulher de malandro! Apanha e, ainda, defende o canalha.”

“Mary In The Mornig”, tremia de cima abaixo. Ofereci a ela uma xícara de café, para poder acalmá-la.

“Senhorita, pare! Precisa tirar a colher de dentro do copo!”.

Servi-a, e dei uma colher para que ela adoçasse da maneira que mais gostasse. Percebi, que ela estava temerosa.

Então disse-lhe, “não se preocupe querida, seu namorado agressor não está aqui para machucá-la”.

Ela mexeu o café e quando foi tomar, eu a interrompi: “Senhorita, pare! Precisa tirar a colher de dentro do copo!”.

Ela olhou para mim e agradeceu: “Obrigada detetive! o tonto do meu namorado, sempre esquece de me avisar. É por isso que vivo com olho roxo”.

Assim, resolvi o caso da loira de olho roxo, até a próxima pessoal….

Como surgiram algumas das histórias e o Personagem?

Todas às terças, em nosso blog haverá um Episódio novo sobre as aventuras do Detetive Olho Vivo para você curtir.

O personagem é uma homenagem a animação de Hanna/Barbera, as crônicas, os contos, as histórias surgiram na época dos tempos de faculdades, que foi um meio encontrado de falar sobre situações e casos verdadeiros, sem citar de fato o ocorrido e os verdadeiros personagens envolvidos.

Algumas histórias mesclam a realidade com a ficção, e para isso que serve esse fabuloso gênero jornalístico chamado “Crônica”.

Anos mais tarde, as histórias ganharam animação audiofônicas, produção, trilhas, e vozes – ou seja, todas as vozes dadas, foram personificadas pelo jornalista, radialista e dublador, Márcio Nato).

Então, o programete, passou a ser um quadro semanal no Manhã da Globo, programa de rádio, que era apresentado e produzido pelo jornalista, na Rádio Globo.

Novos Personagens e outras histórias…

Ao longo do tempo em que ficou em frente a programação global, Nato criou também outros personagens tais como: Giselda a Fofoqueira, Giselda era uma fuxiqueira que contava os babados das celebridades e trazia a tona todos os buchichos do mundo dos famosos.

Além da Fofoqueira, Nato também trabalhou no seu personagem preferido: Manoelzinho.

Manoelzinho era um menininho de oito anos, que arrumava confusão com todos em sua volta. Sempre de forma respeitosa, mas cheio de peripécias, o garotinho tirava a paz do envolvidos na trama.

Manoelzinho foi criado em homenagem ao pai do jornalista, falecido em 2005, quando perguntado porque criou um personagem infantil em memoria do pai, Márcio Respondeu:__ Eu imaginei como era o meu pai na sua época de criança.

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