A Raposa e o lenhador – Um lenhador acordava às seis horas da manhã, trabalhava o dia inteiro cortando lenha e só parava tarde da noite. Tinha um filho lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
A Raposa e o Lenhador – Língua que mata – Ouça o Podcast
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Todos os dias, ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Seus vizinhos, entretanto, alertavam-no de que a raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome, comeria a criança.
O lenhador respondia aos vizinhos que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam com ele: “abra os olhos, a raposa vai comer seu filho! Quando sentir fome, comê-lo-á”!
Um dia, o lenhador, muito exausto do trabalho e já cansado desses comentários, ao chegar à casa, viu a raposa sorrindo, como sempre, mas com a boca ensanguentada! Suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça do animal.
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou seu filho no berço, dormindo tranquilamente. Ao lado do berço, havia uma cobra morta!
O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito dele. Essa história nos mostra o quanto pessoas negativas podem influenciar e consequentemente acabar com a vida de alguém. Nesse caso o lenhador, agindo pela emoção acabou por matar o animal de estimação que defendera o filho.
Intrigas e fofocas levam ao declínio histórias de vidas que poderiam ser fantásticas. Pessoas de mente e coração ruins, assassinam com a língua vidas inocentes. Matam com a inveja a felicidade alheia. Destroem com o ódio da contenda, um campo que outrora era bem florido…
Portanto, siga seu caminho e não se deixe influenciar. Principalmente, nunca tome decisões precipitadas.
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